Recentemente tive o privilégio de ser convidada por um querido cliente para dirigir como líder um Comitê de Governança Corporativa a fim de tratar especificamente de um tema desafio em sua empresa: a Comunicação Interna. Desde então tenho me encantado com o poder do engajamento nas empresas, de pessoas pensando juntas e de ações executadas por vias de “muitas mãos”.

Isso não deveria ter sido tanta novidade pra mim porque todos que estão inseridos na cultura e operação de um negócio conseguem, claro, fazer uma boa leitura de seus problemas e, por que não, propor várias soluções para eles. Essas propostas são na sequência estudadas e validadas pela Alta Direção da empresa.

Assim nasceu esse comitê, de maneira voluntária os colaboradores que se sentiram à vontade para se candidatar para sua composição assim o fizerem e foi feita uma seleção por nossa consultoria (externa) sobre seus membros efetivos e suplentes. Após um diagnóstico externo feito sobre o tema Comunicação Interna e, por meio de encontros quinzenais, temos seguido com uma série de proposições e execuções de ações muito relevantes para a empresa, tendo grande aderência da Alta Direção e dos colaboradores.

A criação de comitês tem como propósito incubar, fomentar e permear as decisões tomada por um negócio, tornando-as participativas. Com esta criação passa-se a ter um modelo corporativo com uma estrutura de “Governança Interna”, minimiza-se o sentimento de parcialidade e a distância entre as áreas, tornando o processo de tomada de decisões mais autônomo e focado nas necessidades do negócio.

Os comitês também têm o papel de ampliar o escopo de atuação aos profissionais que buscam o protagonismo, sejam líderes em exercício de posições oficiais em comitês de gestão, futuros líderes em posições de secretariado ou grupos de trabalho ou, ainda, qualquer pessoa da organização que possa estar também em Grupos de Trabalho, submetendo suas propostas ou participando de análises de outras iniciativas.

Os resultados do trabalho do Comitê têm sido muito promissores com essa aliança entre a consultoria externa e os membros do comitê. Podem também ser uma iniciativa do time interno da empresa, dirigida por pessoa mais “neutra” na estrutura organizacional.

Recomendo fortemente essa iniciativa, cujos frutos já estamos colhendo.

Vamos em frente!

Por Cibele Ramos Gayoso, em 13/04/2022.